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Chakras
Chakra (roda em sânscrito) ou Centros de Força ou Centros Vitais. Os chakras são acumuladores e distribuidores de energia situados no perispírito (corpo etérico), que correspondem no corpo físico aos centros nervosos, denominados de Plexos.
Em nosso corpo, quase não existe um ponto que não seja um órgão sensível para a recepção, transformação e transmissão de energias. São mencionados 88.000 Chakras. Desses, os mais importantes situam-se na região do baço, na nuca, na palma das mãos e na sola dos pés.
Os sete Chakras principais, que se encontram ao longo de um eixo vertical, na parte dianteira do tronco, são tão decisivos para o funcionamento das regiões fundamentais e mais importantes do corpo, da mente e da alma do homem que devem ser trabalhados individualmente.
Eles se assemelham a cálices de flores afunilados, com uma quantidade diferente de pétalas. Por esse motivo no oriente, também são chamados de "Flores de Lótus".
A subdivisão das flores em pétalas individuais é representada pelos nádis ou canais de energia, por onde a energia penetra no chakra e por onde são conduzidas aos corpos mais sutis. Do meio de cada cálice, parte um outro canal que age como o talo da flor-chakra, até a coluna vertebral, e entra diretamente na mesma. Esse canal liga os chakras com o canal de energia mais importante, denominado "Sushumna", que sobe pelo interior da coluna vertebral, prolongando-se até a cabeça, no Chakra Coronário.
Os chakras estão permanentemente em movimento circular. O movimento circular dessas rodas faz com que a energia seja atraída para o interior. Quando a rotação é ao contrário, a energia é irradiada pelos chakras.
Os chakras giram para a direita ou para a esquerda. Nesse sentido, distingue-se um princípio oposto no homem e na mulher, isto é, os mesmos chakras que no homem giram para a direita (no sentido horário), na mulher giram para a esquerda e vice-versa.
Cada volta para a direita é preponderantemente de qualidade masculina, e é chamada de "Yang" na doutrina chinesa, isto é, representa vontade e atividade e, na sua forma negativa, significa agressividade e violência. Cada volta à esquerda é denominada "Yin", representando a receptividade e a concordância e, na manifestação negativa, a fraqueza.
O sentido de rotação muda de um chakra para o outro. Assim, o chakra básico do homem gira para a direita, expressa as caracterísiticas desse centro de modo mais ativo, no sentido da conquista e do domínio, no âmbito material e sexual.
O primeiro chakra da mulher entretanto, gira para a esquerda, o que torna mais receptiva à força vivificante e criadora da Terra, que penetra através do centro da raiz. No segundo chakra, os indícios são alterados: a rotação para a direita , na mulher, demosntra mais força ativa na expressão das emoções, e a rotação para a esquerda, no homem, deixa-o assumir, nesse caso, uma atitude receptiva ou frequentemente, passiva. E assim continua: os movimentos para a direita e para a esquerda se alternam, caracterizando o homem e a mulher de modo diferente à complementação das energias em cada âmbito da vida.
Os chakras da maioria das pessoas têm uma extensão média de 10 cm. Em cada centro de energia encontram-se vibrações de todas as cores, no entanto, apenas uma dessas cores predomina, a que corresponde à cor principal do respectivo chakra. Nas pessoas mais desenvolvidas, os chakras ocupam uma área maior e a frequência de suas vibrações aumenta. Suas cores ficam mais claras e mais brilhantes.
As duas formas de energia mais importantes e fundamentais são recebidas através do Chakra Básico e do Chakra Coronário. Entre esses dois chakras corre o Sushumna, ao qual estão ligados todos os centros de energia através dos seus "talos", e que os supre de energia vital. Trata-se do canal através do qual se processa a subida da chamada energia Kundalini, que se encontra enrolada como uma cobra no fim da coluna vertebral e cuja porta de entrada é o chakra básico ou raiz.
Na maioria das pessoas, a energia Kundalini flui apenas numa escala muito moderada através do Sushumna. Quando passa a ser despertada com o aumento do desenvolvimento consciente, ela sobe num fluxo crescente pelo canal da coluna vertebral, ativando os diversos chakras.
Essa ativação proporciona uma expansão dos centros de energia e o aumento das suas frequências. A energia Kundalini supre os chakras com a vibração de energia que capacita o homem, no decurso da sua evolução, a colocar aos poucos todas as suas habilidades e forças em ação nos diversos planos energéticos e materiais da Criação a fim de integrar essas forças à sua vida.
Com a subida da energia Kundalini, ela é tranformada numa outra vibração em cada chakra, correspondendo à função de cada um. Essa vibração, no centro da raiz, é a mais baixa, e encontra no centro do vértice a sua mais alta expressão. As vibrações assim transformadas são conduzidas aos diversos corpos etéricos ou ao corpo físico, e são percebidas na forma de emoções, de pensamentos e de sentidos físicos.
No homem, a esfera de ação da energia Kundalini depende de quanto ele expandiu a sua consciência, nos diversos âmbitos da vida representados pelos chakras, e da existência nos chakras de bloqueios causados por esgotamento ou experiências mal-assimiladas. Quanto mais consciente estiver, tanto mais abertos e ativos são os chakras, de modo que a energia Kundalini possa a penetrar num fluxo vigoroso e, quanto mais forte for esse fluxo, tanto mais ativo estarão os chakras, o que, por sua vez, proporciona o despertar de uma consciência maior. Desse modo, é criada uma circulação contínua de influências mútuas tão logo tenhamos começado a desfazer nossos bloqueios, permitindo o caminho do desenvolvimento consciente.
Os chakras servem como receptores de todas as vibrações de energia e informações que ultrapassam a esfera física. São aberturas que nos ligam com o mundo ilimitado das energias mais sutis. Os chakras também irradiam energias diretamente no meio ambiente, alterando, desse modo, a atmosfera ao nosso redor. Através deles, podemos emitir vibrações de cura, bem como mensagens conscientes ou inconscientes, e influenciar pessoas, situações e até a matéria, tanto no sentido positivo como no negativo.
Para experimentar a plenitude interior e, com ela, a força, a criatividade, a compreensão, o amor e a felicidade, todos os chakras devem estar abertos e trabalhar em harmonia uns com os outros. Isso, todavia, ocorre com poucas pessoas. Assim sendo, o conhecimento dos chakras poderá ser de uma ajuda inestimável para sua auto-avaliação, e levar você rumo ao caminho para a exploração de todas as suas faculdades latentes, bem como para porporcionar-lhe uma vida de máxima plenitude e alegria.
Comentários | Nossos leitores já fizeram 1 comentário sobre este artigo: | De: Zaira Sampaio (em 01/02/2017 - 09:53) | Chakras É o segundo artigo que leio deste site, e como o primeiro (o lado sombra da personalidade/eu em processo de reconhecimento das minhas Sombras...), muito esclarecedor.
Quanto ao tema esse dos chakras, identifico em mim uma baixa energia, pois é uma questão que muito me inquieta, pois um cansaço permanente me persegue quase que sempre. Tenho 52 anos, e já na casa dos 20 anos, e o desânimo e a inconstância emocional já era percebido por mim. Gozo de boa saúde física, não padeço de nenhuma doença, mas me sinto desmotivada e sem forças para o dia a dia, para resolver os problemas e questões diárias na família e em mim mesma, embora seja uma buscadora do conhecimento e autoconhecimento. Buscando relacionar este meu sentir sempre cansada com o artigo, parece tudo a ver. Daí minha questão: seria o caso de tratar de meus chakras, ativá-los, etc? Como se daria isso?
Grata
Resposta: Os exercícios são muito bons, mas são complementares a psicoterapia. Juntamente a isso busque entender melhor quais são as questões familiares que te desanimam, tiram a sua energia, etc. Me parece que existem coisas emocionais a serem resolvidas, que minam a sua energia. | INCLUA UM COMENTÁRIO SOBRE ESTE ARTIGO• Para postar o comentário é necessário ser . |
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