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Tema: Artigos

Amor ou Dependência Emocional?


texto do site: http://www.psicologaregina.com.br/?p=267 O que é dependencia emocional? O dependente emocional demonstra uma dependência afetiva em relação a uma outra pessoa. Ele necessita da aprovação, aceitação e reconhecimento do outro para lidar com as situações da vida, pois não acredita no seu próprio valor, no seu poder de tomar decisões, fazer escolhas e até mesmo na sua capacidade de conquistar alguém e, muitas vezes aceita relações destrutivas como um prêmio de recompensa. É uma pessoa submissa e insegura, pois sua percepção de si mesma é muito frágil. Sente-se incapaz de agir adequadamente sem o auxílio de outras pessoas e por isso recorre frequentemente aos outros para ser orientada, ajudada e direcionada, sendo que tudo isto surge da necessidade de satisfazer suas necessidades internas e não pelo desejo de estar na companhia da outra pessoa. Transtorno De Personalidade Dependente Critérios Para Diagnóstico Conforme DMS-IV-TR “O transtorno da Personalidade Dependente é um padrão de comportamento submisso e aderente , relacionado a uma necessidade excessiva de proteção e cuidados. Seguem alguns critérios para diagnóstico do transtorno: - Dificuldade em tomar decisões sozinho, fato que gera uma necessidade excessiva em pedir opiniões alheias para resolver situações da vida cotidiana - Necessidade em transferir a responsabilidade de suas ações para outras pessoas - Geralmente apresentam dificuldade em discordar das opiniões das pessoas por medo de ser desaprovado e perder o apoio delas, já que não acreditam ser capazes de “funcionarem” sozinhos - Por não acreditarem em si próprios, sentem-se incapazes de iniciar projetos ou fazer coisas de forma independente. Precisam de supervisão para realizar as coisas, ou seja, alguém que “garanta”, de alguma forma, que as coisas vão dar certo - Sentem-se inseguros e desamparados sozinhos, pois acreditam ser incapazes de cuidar de si próprios, demonstrando um medo excessivo de serem rejeitados ou abandonados - Quando um relacionamento amoroso é rompido, sentem a necessidade de procurar um novo relacionamento para suprir uma carência e um sentimento abandono Uma pessoa dependente emocionalmente demonstra em suas ações e sentimentos uma fragilidade e carência que pode afetar negativamente seus relacionamentos, seja nas relações amorosas , como entre amigos, colegas de trabalho, pais e filhos, entre outras O fato que torna mais grave essa situação é que o dependente emocional, muitas vezes, aceita qualquer tipo de relação por medo de perder a outra pessoa. Com o medo de ser abandonada, muitas vezes tolera abusos sexuais, verbais, físicos, entre outros. Origem Da Dependência Emocional A maneira como as crianças são criadas na infância são fundamentais para o desenvolvimento de adultos seguros, confiantes e independentes emocionalmente, portanto, a forma como somos educados e preparados por nossos pais, professores, avós e parentes mais íntimos possuem um papel prioritário em nossas vidas. Os adultos dependentes emocionalmente geralmente foram crianças que não se sentiram amadas, queridas e importantes, desta forma, sentem a necessidade quase que vital de dependerem do amor de outra pessoa, já que não viveram isso em sua fase mais tenra. Existem pais que culpam, desprezam, humilham e que não respeitam os sentimentos de seus filhos. As crianças que são tratadas assim sentem que não são dignas de serem queridas, amadas e passam a omitir seus sentimentos porque não sentem estes como sendo importantes. O fato não é que os pais não amem seus filhos, mas muitas vezes com a intenção de acertar, supervalorizam o que seus filhos fazem de errado (apontando frequentemente uma falha) e desprezam totalmente as vitórias e as conquistas dele. Outros tipos de pais protegem demasiadamente seus fillhos. É bastante comum que muitos pais protejam seu filho em excesso, satisfazendo todas as suas necessidades, como uma forma de compensar sua ausência frequente no papel de pai. Outros protegem demais por medo de “perder” o filho e ficarem sozinhos, desta forma, induzem os filhos a acreditarem que só debaixo de suas asas estarão seguros. Os pais tornam-se permissivos em excesso, pagando todas as contas do filho, cedem coisas materiais sem limites e não incentivam os filhos a trabalhem fora para ganhar seu próprio sustento, ou seja, propiciam ao filho um mundo de fantasias que na realidade não existe. Os filhos que não precisam fazer muito esforço para conquistar as coisas por si próprio, apresentarão dificuldades a ser mais independentes no futuro quando forem adultos , já que os pais supriram todas as suas necessidades. Como Os Pais Podem Ajudar? Os pais precisam estimular seus filhos a adquirir autonomia e auto-confiança. Como conseguir isso? Demonstrando amor e confiança nas ações de nossos filhos, desenvolvemos adultos com uma boa auto-estima, seguros de si e pouco dependentes da aprovação dos outros. Tanto a falta de demonstração de amor e carinho como a superproteção exagerada podem desenvolver adultos dependentes. A criança que não sente que é amada, pode se tornar insegura em relação ao amor dos outros, pois cresce com a crença que não será amada nas relações futuras no decorrer de sua vida. A criança precisa se sentir valorizada e amada para acreditar em si própria e na sua capacidade de se nutrir principalmente emocionalmente. Assim, se tornam pessoas completas e não pessoas que ficam à espera dos outros para se completar. Essas pessoas acreditam que são incapazes sozinhos (porque em algum momento alguém o fez acreditar que era incapaz). Por outro lado, não devemos superproteger nossos filhos para que ele possa aprender a caminhar com suas próprias pernas adquirindo segurança. Necessitamos de uma forma de proteção mesmo depois de nos tornarmos adultos. Esta proteção significa um apoio emocional, mas muitas pessoas “dependem “ deste apoio como algo ou alguém que poderá salvá-lo de situações extremas e impedir suas frustrações. Essa é a dependência doente que faz com que muitas pessoas se mantenham em relações destrutivas e de muito sofrimento. Dependência Emocional Ou Amor? Muitas vezes as pessoas justificam a entrega total ao outro dizendo: “olha como eu amo essa pessoa!!!” e não percebem o quanto as suas fragilidades estão embutidas neste pensamento… A pessoa anula-se de tal forma que perde sua identidade e exige do outro este empenho na mesma proporção. Quando não recebe esse retorno afetivo revoltam-se pela falta de gratidão e reconhecimento, chegando ao ponto de sentir uma raiva incontrolável sobre os outros e sobre si próprios porque fica com o sentimento: “Eu dei tudo de mim e não percebi mudanças”. A pessoa estrutura a sua vida em torno da vida do “outro” de tal forma que é difícil para ela imaginar sua própria existência sozinha. O dependente emocional demonstra uma forma de dependência em relação às pessoas semelhante à dependência de drogas ou álcool, sexo ou compulsão alimentar e necessita de tratamento, pois pode destruir a própria vida. São pessoas que apresentam baixa-autoestima, se auto-depreciam frequentemente e magoam-se facilmente com as opiniões alheias, além disso, apresentam dificuldade em expressar seus sentimentos por medo de sentirem-se vulneráveis. Quando o relacionamento amoroso do dependente emocional chega ao fim, este tem a tendência em procurar outra pessoa problemática para dar início a um novo ciclo. O problema é que muitos adultos não amadurecem e permanecem como crianças por toda a vida num relacionamento amoroso. O ser humano se torna maduro no momento em que ama e não somente necessita do outro. Abastece sua relação de trocas e não só recebe…. Este é um amor verdadeiro! Uma flor que nasce no meio de uma grande floresta, exala seu perfume, demonstra sua beleza e leveza independente da admiração dos outros….. Assim é o verdadeiro amor!!! Psicoterapia O primeiro passo para reduzir esta dependência é iniciar um processo de psicoterapia para adquirir auto-conhecimento e consciência do seu próprio valor. O psicólogo irá auxiliá-lo a identificar em que áreas da vida essa dependência surge e de que forma está afetando sua vida e suas relações, além de buscar as causas e tratá-las. Neste processo fortaleceremos a sua auto-estima, tornando-o mais seguro e dependente de si próprio. Quando as pessoas começam a gostar de si mesmas, aprendem a cuidar de suas próprias feridas. Quando nos amamos, procuramos pessoas que nos valorizem e nos respeitem pelo que somos. Este ciclo de dependência pode ser interrompido e desfeito quando a pessoa dependente, com auxílio do psicólogo, compreende que a solução do seu problema mora dentro de si próprio, pois precisa tomar responsabilidade por si, tomar conta da sua vida e assim ficar disponível para poder verdadeiramente amar. A psicoterapia irá auxiliar a pessoa a expressar os seus sentimentos e necessidades de forma mais adequada e, a partir daí, ela adquire noção dos seus limites e ganha perspectiva sobre si própria. Utilizaremos técnicas que auxiliam na busca da individualidade dentro de um relacionamento amoroso, por exemplo, para que cada um tenha seu espaço de tempo e privacidade que é fundamental para a auto-estima de ambos. A dependência emocional pode influenciar negativamente, cegar e impedir seu crescimento. Aprove-se mais, ame-se muito mais e dependa especialmente de você! - See more at: http://www.psicologaregina.com.br/?p=267#sthash.Q09p7TVo.dpuf Esse outro pedaço é do site: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/comportamento_dependencia.htm 10 passos para abandonar a dependência Para abandonar a dependência é necessário identificar em que áreas de sua vida ela se faz presente. Isso requer alguns minutos de reflexão: 1º) Observe-se Perceba quantas vezes não está fazendo algo com o intuito de receber aprovação de alguém. Como reage quando faz algo e não recebe o reconhecimento de ninguém? 2º) Conscientize-se do quanto pode estar acomodado Isso em uma determinada situação apenas por conveniência, acreditando que o outro tem a obrigação de fazer algo por você. Procure fazer alguma coisa que geralmente costuma pedir a outra pessoa que faça por você. Seja ir ao banco pagar uma conta, lavar seu carro, arrumar sua cama, lavar ou passar suas roupas, escolher um presente para alguém, entre outras coisas. 3º) Assuma responsabilidades Reveja as situações que hoje são assumidas por outra pessoa, mas que dizem respeito à sua vida. Está procurando emprego? Por que esperar seu irmão ou amigo levar seu currículo para uma empresa? Sua relação afetiva está desgastada? Por que esperar que o outro perceba e faça algo? Por que você não faz sua parte e propõe uma conversa franca? Seu trabalho tem sido a causa de sua insatisfação? Por que não revê seus objetivos ou procura algo que o satisfaça? 4º) Evite adiar projetos Ou qualquer outra coisa que deseje fazer, mas que está sempre deixando para amanhã e esse amanhã parece nunca chegar, porque na verdade, não se considera capaz. 5º) Quando disser "eu te amo", pense se o que está sentindo é: "eu preciso de você". 6º) Acredite que você é capaz Por mais que o fizeram acreditar no contrário, de cuidar de sua vida e conduzi-la da maneira que acredita ser o correto. Ainda que isso possa trazer a reprovação de algumas pessoas. 7º) Reconheça cada passo conquistado Olhe para trás e veja quantas coisas conquistou. Valorize-as! 8º) Olhe para dentro de você Não permita que ninguém, inclusive você mesmo, o impeça de enxergar a riqueza de seu mundo interior! 9º) Busque o autoconhecimento Procure entender como você pensa, sente, percebe e reage à vida ao seu redor. 10º) Cultive sua autoestima Aprove-se, reconheça, ame-se!

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