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Tema: Artigos

Um Novo Olhar Sobre si Mesmo


si-mesmo

"Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora." - Buda



É interessante analisar como aprendemos a viver conflitos desde pequenos. Quando falo de conflitos quero dizer sobre situações que são contraditórias entre si. Por exemplo:

• Você aprendeu que deve ser honesto e que deve falar a verdade, mas também aprendeu que não pode dizer o que pensa se por um acaso puder magoar, trazer algum problema ou ofender alguém.
• Vc aprendeu que deve falar a verdade, mas que nem sempre a verdade traz bons resultados e por isso muitas vezes é melhor omitir ou contar alguma coisa parecida, nem sempre o que aconteceu exatamente.

Assim como esses exemplos, se observar em sua vida, verá que várias outras situações são existentes e que foram aprendidas na sua infância e vamos repetindo sem nos darmos conta de que elas nos causam pensamentos, sentimentos e comportamentos inadequados, limitantes e sabotadores.

Por isso está mais do que na hora de pensar e reavaliar que é preciso, como adulto, uma reeducação para o teu momento atual. É preciso se renovar para que sua vida também se renove, trazendo resultados internos e consequentemente externos muito diferentes daqueles que têm se apresentado até agora.

Quero te propôr uma reflexão:

Imagine qualquer pessoa do seu convívio, seja no trabalho, com amigos ou dentro da sua casa e visualize que esta pessoa chega ao seu lado e te fala: “Você está fazendo isso da maneira mais complicada e difícil possível.”.

Se você for honesto consigo mesmo, levando em conta a grande maioria das pessoas, terá como primeira reação, sentir-se acusada e criticada.

E eu te pergunto, para sua auto-observação:

Diante de qualquer comentário nesse sentido, você já parou pra pensar qual a razão daquela fala provocar em você esse sentimento?

Como resposta, de uma forma abrangente, posso te dizer que você possui como “memória” automática para essa fala: “Você está fazendo isso da maneira mais complicada e difícil possível.”, um sentimento de acusação que foi sendo assimilado por vários anos de existência.

Porque será que você não para e pergunta: “Mais difícil para quem? Para mim ou para quem está falando?”. Se for para quem está falando, pode ser mesmo que para essa pessoa seja mais difícil, mas não significa que você tenha que sentir da mesma forma. E esse pensamento consigo mesmo, já aliviaria muito a sua reação e o seu sentimento de inadequação ou de menos valia.

E se você parasse por alguns minutos para também avaliar o seguinte: “Será realmente a forma mais complicada e difícil? Qual será o modo mais fácil que o outro poderá me sugerir? Posso aproveitar esse modo mais fácil e tornar a minha vida mais simples? Maravilha! Por que não?”

Você consegue perceber que essa reação seria mais adequada? Percebe que com isso você estará olhando mais para si mesmo sem interferências antigas do nosso aprendizado conflituoso infantil? Mas vamos continuar com a auto-observação.

Com essas reflexões você já terá conseguido perceber que existe algo escondido atrás desse sentimento de acusação e crítica, que provavelmente foi internalizado como um sentimento de baixa estima. Sendo assim, observe o que a pessoa que falou representa para você. Você sente-se inferior a ela? Ela te desperta sentimentos de incapacidade, incompetência ou sente-se superior a ela e acha por isso pretensão dela querer te orientar, sendo que a sua forma com certeza é a melhor?

Essas são algumas perguntas que você pode se fazer antes de ligar o automático e sair para a agressividade ou então antes de sentir-se como “o patinho feio” ou a pobre vítima da história.

Esse exemplo de pergunta não é a única que costuma gerar um conflito na maioria das pessoas, há outras perguntas e afirmativas que causam grandes problemas quando reagimos sem investigrarmos o que está despertando aquele sentimento e a reação tão fortemente agressiva para dentro ou para fora de nós.

Quanto mais questões forem levantadas sobre o que nos causa esses turbilhões emocionais ou as nossas agressividades deslocadas muito mais fácil e certo o nosso sucesso de atualização e personalização daquilo que somos. Sem interferências equivocadas do entendimento subjetivo infantil.

Com a prática constante, isso se tornará um novo hábito que aumentará o seu conhecimento de si mesmo e segundo Frederich Nietzsche:

“O Homem precisa daquilo que em si há de pior se pretende alcançar o que nele existe de melhor”

Você pode se deparar com o que há de pior em vc, mas a aceitação desse pior, te dará recursos para encontrar o muito de bom que você tem, mas que ainda não tem consciência. Pensando nisso, acho relevante esclarecer alguns conceitos que ajudarão muito nessa auto-descoberta.

Acredito que você concordará que compreender os demais é fundamental para um bom convívio dentro de qualquer ambiente e com qualquer tipo de vínculo, no entanto compreender os demais começa pela compreensão de nós mesmos.

E é tão difícil compreender os outros, assim como compreender a nós mesmos. Por isso uma dica importante é compreendermos que o outro na nossa vida é um reflexo de nós mesmos. É uma extensão do nosso lado B. Aquilo que não aceitamos, que não apreciamos, que nos causa sentimentos de rejeição e intolerância, são aspectos que dificilmente veremos em nós mesmos, no entanto veremos com facilidade no outro. Da mesma forma que não conseguimos ver em nós, muitas vezes, coisas que apreciamos e admiramos nos outros.

Por isso a importância das relaçoes em nossas vidas. Veja bem: a compreensão que temos de nós mesmos, a nossa autoimagem, depende em grande parte do feedback que recebemos, ou seja, da maneira que os outros reagem em relação a nós.

Como resposta à reação demonstrada pelos outros, nós modificamos constantemente a nossa autoimagem, fazendo pequenas mudanças de uma forma ou de outra, para nos apresentarmos de uma forma mais aceitável para aquela pessoa que está diante de nós. Podemos nos apresentar como pessoas fortes, ou como intelectuais, ou como crianças indefesas, etc. Contudo aquele que está diante de nós, ao invés de responder a pessoa que nós pensamos que somos e que estamos aparentando naquele momento os outros frequentemente respondem de acordo com o que eles pensam que somos.

A percepção e imagem que as pessoas têm de nós, que eles conseguem ver, pode ser completamente diferente daquela que estamos apresentando. Por exemplo, uma pessoa que vamos denominar de Maria, pode ser vista de formas diferentes pelas pessoas que ela convive, pela visão da mãe, ela poderá ser vista como uma criança, infantil, que não sabe se defender; na visão de uma pessoa mais jovem ela poderá ser vista como uma senhora antiquada, desatualizada; vista por um subordinado a impressão poderá ser de uma ditadora; na visão do namorado como uma mulher linda e amorosa; pelo chefe poderá ser vista como uma boa profissional; pelos funcionários de uma grande empresa, ela como presidente poderá ser vista como uma pessoa forte e poderosa, etc.

Assim, Maria é “empurrada” para as mais variadas direções pelas pessoas que são importantes para ela e começa a lutar para acomodar-se a maneira que as várias pessoas a enxergam e ao modo que ela enxerga a si mesma. O que não será nada fácil e poderá causar um grande conflito caso tenha pouco conhecimento de si mesma.

Um Novo Modelo

Existe um modelo que poderá te ajudar a aprimorar suas habilidades para compreender a si mesmo e aos demais, sem no entanto se perder naquilo que os outros esperam de você, mas identificando o que é seu e o que o momento pede para sua reflexão e atitudes.

Veja como funciona: cada um de nós tem uma consciência parcial daquilo que estamos fazendo e o porquê fazemos, esta é a área denominada conhecida por si mesmo. Cada um de nós também desconhece parcialmente o que fazemos e o porquê fazemos, esta é a área desconhecida por si mesmo.

Aqueles que nos cercam tem uma consciência parcial daquilo que fazemos e o porquê, é a área denominada conhecida pelos outros e eles também desconhecem parcialmente aquilo que fazemos e o porquê, é a área denominada desconhecida pelos outros.

Assim em cada relacionamento interpessoal, devemos considerar 4 áreas, vou classificar como quadrantes para descrever mais especificamente e de forma didática como acontece na prática, sugiro que faça o desenho seguindo minha orientação.

O "eu", esse desconhecido!

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Acompanhe pelo esquema colorido ao lado o seguinte: O 1º quadrante (superior esquerdo) denominado de “Eu Aberto” ou simbólicamente de “PALCO” é aquele onde você sabe quem é e os outros também sabem. O 2º quadrante (superior direito) é conhecido como “Eu Cego” ou simbólicamente de a “FACHADA”, justamente porquê nem sempre o que você mostra ser, as pessoas ao teu redor também pensam que é, quero dizer que ocorre muitas distorções, pois você não percebe certas coisas tuas, mas quem convive com você percebe e sabe. O 3º quadrante (inferior esquerdo) é o denominado de “Eu Secreto” ou simbólicamente como “SÓTÃO” e como o próprio nome dá a entender é quando você tem comportamentos que conhece, mas quem convive com você não percebe que estão sendo “encenados” por você. O 4º quadrante (inferior direita) é denominado de “Eu Desconhecido” ou simbólicamente de "PORÃO” porque representa exatamente isso. Você não sabe que tem certas características e ninguém também consegue saber, estão inconscientes, no porão.

Ao olhar para o esquema e observá-lo dividido ao meio somente com uma linha vertical, você terá 2 retangulos, o da esquerda e o da direita. O retangulo da esquerda, que engloba o 1º e o 3º quadrante são denominados de “Área conhecida por si mesmo”. O retangulo da direita, que engloba o 2º e o 4º quadrante são denominados de “Área desconhecida por si mesmo”.

Ao olhar para o esquema e observá-lo dividido ao meio somente com uma linha horizontal, você terá 2 retangulos, o superior e o inferior. O retangulo superior, que engloba o 1º e o 2º quadrante são denominados de “Área conhecida pelos outros”. O retangulo, que engloba o 3º e o 4º quadrante são denominados de “Área desconhecida pelos outros”.

Pare e analise esse esquema e busque o entendimento de cada quadrante na sua vida individual e na relação com as pessoas. Para isso o texto “Dinâmica das Partes” pode ser interessante e complementar.

Com essa proposta de auto-conhecimento através das relações com os outros, acredito que você terá ótimos resultados. Caso tenha dificuldades ou queira facilitar o seu conhecimento de si mesmo, busque ajuda, porque o psicólogo e/ou psicanalista será o teu facilitador, porque ele funciona como um espelho que reflete a tua própria imagem com o acréscimo de que ele é um profissional qualificado para sustentar suas dificuldades e orientar estruturadamente e adequadamente o seu desenvolvimento.

"Da mesma forma que a felicidade pode se transformar em insastisfação,
assim o desespero pode sumir no despertar de uma nova primavera.
Com cada dia, pode nascer um outro entendimento
de nosso estado, nossos laços e objetivos."
Sun Tzu

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