Psicologia, Psicanálise e Desenvolvimento Humano
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O Mito da caverna é uma metáfora criada por Platão há 2.500 anos, para explicar que os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros são todos aqueles que enxergam e acreditam apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações recebidas ao longo da vida desde a infância. É uma forma de falar que a realidade pode estar camuflada por crenças limitantes, ou seja, o olhar pode estar distorcido por um senso comum superficial, dificultando um aprofundamento em si mesmo em busca da essência, da reflexão, da razão e de um pensamento crítico.
Em terapia a busca do autoconhecimento é fundamental, porque significa trazer luz aos conteúdos internos, ampliar a consciência de si mesmo diante do mundo possibilitando uma reflexão mais profunda e a transformação através da ressignificação das crenças. Isso é representado pela libertação do prisioneiro que sai da caverna. Fazer essa saída nem sempre é fácil, em primeiro lugar porque muitas pessoas nem percebem que não vivem de forma plena, sofrem, mas acreditam que isso faz parte de seu destino. Em segundo lugar porque apesar do sofrimento, é difícil largar daquele mundo conhecido para se lançar no novo. O medo, o comodismo, a falta de percepção e de conhecimento paralisa, limita, bloqueia.
É essa limitação, a dificuldade de entrar em contato com sua essência, de ampliar o conhecimento e a consciência, que é representado pelos prisioneiros que não conseguem ver além das sombras, não conseguem ver o mundo “real”, vivem de imagens distorcidas da realidade, presas, limitadas, no escuro, com medo do enfrentamento, vivem inconscientes de seu próprio potencial transformador.
Exemplo Concreto: É bastante comum em relacionamentos afetivos, mesmo diante de tristezas, traições, desarmonia, não "querer" mudar, não seguir um novo caminho. Essa é uma forma de se manter preso na caverna com a sensação de conforto, mas que de fato a essência é de tristeza. Falta a força para encarar as questões problemáticas, batalhar para as transformações e na impossibilidade de se atingir os desejos e objetivos traçados, seguir o caminho. Mas isso só acontece quando se amplia consciência e a “realidade” dos fatos aparece completamente iluminado. Nesse momento, a mudança é resultado, consequência e inevitável.
A caverna representa a nossa mente.
As correntes são uma metáfora para o nosso condicionamento cultural e social, e representa o controle imposto para aquilo que é esperado de nós.
Os prisioneiros são todos aqueles que não conseguem sair do senso comum, não utilizam a reflexão, o pensamento crítico, vivem inconscientes.
As sombras retratam as ilusões, a distorção da “realidade”.
O sol é a luz que ilumina e possibilita uma visão mais clara e que metaforicamente liberta, é a ampliação de consciência.
Reflexão: Será que você está preso na caverna?
Está vendo as coisas com clareza ou somente imagens distorcidas?
Está gostoso viver dentro da caverna, protegida, escura, estática?
Ou apesar do desconforto inicial, deseja ver a luz do Sol forte fora da caverna?
É uma questão de consciência e escolha!
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